quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Tipos de tintas usadas em plastimodelismo


Há algum tempo (segundo semestre de 2017) fiz uma live no facebook sobre as tintas que uso no plastimodelismo. No video mostro alguns trabalhos e me atrevo a dar umas dicas sobre o assunto.


Ficou mais longo do que queria....

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Shelby Cobra 427 S/C - 1:24 - Revell [Part 2]

[Atualizado em 15-02-18]

Chassi e rodas

Pintei os aros de verde, o mesmo tom da carroceria


passei verniz acrílico brilhante nos aros.


Matando a curiosidade




Pintei o painel de preto e apliquei verniz acrílico brilhante, depois pintei com essa tinta cromo

vejam como ficou



Por enquanto é só!!!


Star Trek Klingon Bird of Prey - 1:350 - AMT [Part 2]

[Atualizado em 15-02-2018]


Janelinhas

Muito trabalho, mas ficou legal




Conserto das armas

Havia uma vão nos disrupitores das pontas das asas, preenchi com massa plástica e depois de lixar ficou perfeito




Notem que já coloquei fibra óptica de 2mm.



Pintura

Comecei aplicando um verde bem claro sobre o primer automotivo


Essa será a próxima cor


Ainda farei um sombreamento com preto nos baixos relevos.

Por enquanto é só!!!






terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Diorama: 1/20 Maschinen Krieger - Archelon

O objetivo do POST é apresentar as técnicas e materiais utilizados para fazer este diorama.

A montagem do kit do Mecha Archelon não foge ao manual e é relativamente simples, o complicado é a iluminação colocada.

O mecha possui uma luz na cabeça e um ponto que normalmente significa "em operação" que é localizado no torso. Por ser uma peça que ao todo fica pequena, os leds necessitam ser bem pequenos.

Utilizei led minúsculos, mas de alto brilho importados do ebay. A especificação é esta:
8V- 12V 0402 0603 0805 1206 Pre-soldered micro litz SMD LED
Custa 1,00 USD


É extremamente frágil. Recomendo a compra em grandes quantidades.


Foram utilizados dois, sendo um vermelho e outro amarelo e 3 baterias estilo relógio. A instalação do led do torso foi simples, um furo com mandril ou retífica de baixa rotação com broca de 1,2 mm resolve. O problema é instalar na lanterna que possui um ângulo de 90º.

Nesta parte foi necessário furar alinhado com o encaixe, com a peça colada e fazer um furo paralelo a cabeça. O processo é lento para não estragar a peça, que já está pintada.

Uma vez que os furos se conectam, é necessário criar com a broca, um aumento do furo na conexão entre os furos para poder guiar o led e não partir o fio que é extremamente frágil. O resultado foi esse:



As pilhas foram instaladas na cabeça do mecha onde foi moldado em resina um recipiente para acondicioná-las.

Finalizado o mecha principal, foi iniciado o diorama em si.


Antes de mostrar a ideia é necessário contextualizar as escolhas. Esta série de 1980 reflete um cenário fictício após a quarta guerra mundial que é totalmente nuclear, onde o ambiente externo é hostil e com mutações diversas.

O kit acompanha algumas peças opcionais para uma versão não armada e isso foi utilizado no diorama para refletir os restos mortais de um soldado.

Foi pensado sobre uma criatura mutante que tenha relação com água e utilizei algumas ideias de Stranger Things também. Foi feita uma mistura de foca com pés adaptados tipo de aligátor e pelo da evolução do urso polar, o qual funciona como condutor da luz solar para dentro do seu corpo para aquecer seus órgãos.

Todo o cenário, monstro e restos mortais foram feitos com restos de peças, fibra óptica, pedras de jardinagem, peças de bijuteria e muita cerâmica para moldar as peças com água.

O sangue foi feito com cola Araudite misturada com vermelho transparente e preto e quantidades e volumes diferentes para cada parte do set.

Agora aos estágios.

Parte 1: Base do terreno

Foi pensado em um tipo de covil com indicações de mortes passadas, daí a ideia de um tipo de entrada para caverna aquática. Essa foi a base bruta do monstro.





Parte 2:

Com a base feita, foi feita a pintura utilizando exclusivamente tinta esmalte. Reparem no canto inferior direito as pegadas preparadas do mecha que foram feitas enquanto a base estava fresca.


Simulação:



Parte 3: Colar as pedras na parede. talvez a parte mais trabalhosa e cansativa por ser um trabalho de formiguinha, colando pedra por pedra na parede vertical, buscando as que estivessem mais próximas da escala, um trabalho de garimpo. A cola utilizada foi a Super Bonder tradicional, quase um frasco inteiro. Fases do resultado o qual recebeu uma camada de pó de dois tons de verde e um de marrom.






Nesta primeira aplicação, esqueci de peneirar o pó e deu esse resultado ruim e desproporcional. Retirei boa parte e reapliquei. O pó foi colado com cola branca tradicional. O final ficou assim:






Parte 4: Monstro.

A pintura dele foi um tom de preto acinzentado com marcas brancas. Os pedaços de fibra óptica aplicados nas costas foram precedidos de dezenas de micro furos com broca de 1mm. Pedaços não uniformes forma aplicados a cada buraco feito e colados com Super Bonder. Ao final do processo, foi feito um corte para nivelar a altura dos "pêlos".

Os dentes foram feitos com pontas de palito de dente.








Close já com araudite simulando tripas nos dentes



Parte 5: Água e caveiras

Parte mais simples do set. Qualquer loja de artesanato tem o que eles chamam de "vidro líquido". O cuidado é que uma vez misturado o produto, não pode ter erro de aplicação. A aplicação também segura o monstro, pois quando seca fica bem rígida e "cola" o monstro na base.



As caveiras foram compradas em lojas de bijuterias em uma escala perfeita como podem ver nas fotos.




Parte 6: Cadáver

Uma das partes mais complicadas. Utilizei fio de bijuteria para simular as costelas e uma estrutura de arame para dar base a peça. Fiz vísceras penduradas com a composição de Araudite e MUITA cerâmica. Foram várias tentativas até chegar no resultado tanto da perna dilacerada, como do torso sendo devorado.






 Resultado Final: